Os sensores podem medir a tensão dos músculos, a pressão sanguínea, sentir o toque humano e verificar sinais bioeletrônicos como eletrocardiogramas. A tecnologia pode trazer benefícios para o desenvolvimento de novos tipos de próteses inteligentes, além de possibilitar novos sistemas de base robótica ou mesmo em painéis de toque flexíveis.
Isso porque os sensores utilizam um tipo de fibra que é capaz de esticar até 150 vezes o seu tamanho normal. Os sensores são fabricados com base em uma condição de deformação e mudança física do campo elétrico. Algo similar é utilizado na construção das telas sensíveis ao toque que equipam aparelhos de smartphone.
No caso dos nanofios de prata deste projeto, a tecnologia permite que os sensores se curvem tanto quanto a pele humana. Na verdade, os sensores são primeiro dispostos em um polímero líquido, que se torna elástico e superfino depois de aquecido. Um material isolante, colocado os condutores dos nanofios, dá a capacidade de leitura dos sensores, que podem medir as diferenças provocadas pelo ambiente e pela resposta do corpo.
Os resultados iniciais do projeto são animadores. Os sensores são de baixo custo de fabricação e apresentam um tempo de resposta bastante rápido, de meros 40 milissegundos. Para quem deseja conhecer os detalhes deste projeto, pode ler na íntegra o artigo “Wearable multifunctional sensors using printed stretchable conductors made of silver nanowires”, publicado pelos pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte.
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