O modelo chama a atenção por criar hologramas e projetar imagens tridimensionais ao alcance da vista dos usuários. A interação com os objetos virtuais ocorre de maneira semelhante ao Kinect, enquanto os óculos registram os movimentos a partir de câmeras e sensores dispostos no equipamento.
A semelhança da interface do MetaPro com o visual do sistema do bilionário Tony Stark nas obras ficcionais não é mera coincidência. Na verdade, a Meta contratou o designer Jayse Hansen, responsável pelas criações holográficas da trilogia cinematográfica, para trabalhar no projeto, e claro que o profissional reutilizou sua proposta nos óculos da empresa.
O aparelho contém também câmeras dispostas discretamente na região acima do nariz, que permitem o MetaPro identificar o ambiente e reconhecer os movimentos do usuário do equipamento.
Além disso, o modelo projeta imagens em uma tela 3D diretamente no campo central da visão do portador, sem obstruir a vista do que está por trás. Os óculos deixam toda a visão periférica livre, e é possível readequar o olhar para evitar as figuras holográficas no centro da visão.
Diferente de outros projetos de óculos inteligentes ou de realidade aumentada, o MetaPro parece destinado a trabalhos em ambientes fechados, como em casas ou em escritórios, auxiliando profissionais que executam atividades em múltiplas telas.
Ainda não é possível saber quais serão todos os recursos e possibilidades de uso do MetaPro, mas certamente o produto já chama a atenção dos consumidores e deixa os concorrentes um pouco mais espertos.
A previsão de lançamento dos óculos da Meta é para julho deste ano, e o modelo já conta com pré-venda no valor exorbitante de US$ 3.650,00 para quem deseja receber o aparelho logo na primeira encomenda. A empresa acredita, no entanto, que o MetaPro deve custar em torno de 3 mil dólares quando for definitivamente lançado.
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