Para isso, a companhia investe em uma versão aprimorada do sistema Big Picture (interface que serve como base para a plataforma) e em um novo controle misterioso, que aposta no fim dos direcionais analógicos como forma de unir as experiências de uso encontradas em computadores e video games tradicionais.
Além de priorizar hardwares próprios (as já famosas Steam Machines, desenvolvidas junto a diversos parceiros), a Valve também pretende permitir que os consumidores montem suas próprias máquinas. Para isso, foi disponibilizado gratuitamente o download do Steam OS — produto atualmente em fase Beta cuja análise você confere neste artigo.
Conforme a desenvolvedora deixou claro ao anunciar o lançamento da versão Beta do Steam, a instalação do sistema operacional nesse momento não é para qualquer pessoa. Isso porque, além de estar restrita a hardwares equipados com placas de vídeo da NVIDIA (deixando de fora a AMD), a instalação se mostra um processo ligeiramente complicado e que exige a formatação completa do disco rígido (embora seja possível utilizar máquinas virtuais para escapar dessa exigência).
Um requisito do qual não é possível fugir é a necessidade de possuir uma placa-mãe capaz de fazer boot através do sistema UEFI. Para completar, é necessário possuir certo conhecimento dos comandos de terminal do Linux, especialmente caso você decida seguir o segundo processo de instalação listado no site oficial da Valve (o único que conseguimos fazer funcionar).
Cumpridas esses requisitos mínimos e seguidas as etapas listadas pela empresa, foram necessários aproximadamente 30 minutos para realizar a instalação, que resultou em uma tela de login na qual era possível registrar um perfil ou fazer o login em uma conta pré-existente. Para a realização dos testes, utilizamos uma máquina com o seguinte hardware:
- Processador Intel Core i5-2310 de 2,9 GHz;
- 8 GB de memória RAM DDR3;
- Placa de vídeo NVIDIA GeForce GTX 660 com 2 GB de RAM;
- HD de 1 TB.
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